sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Encerramento da Semana da Consiência Negra/EE Rui Barbosa

No dia 22/11, a EE Rui Barbosa promoveu o encerramento da Semana da Consiência Negra. O evento, contou com a presença da Formadora do Cefapro Simone Vendrame, A mesma fez uma breve reflexão sobre a data do dia 20 e atual situação do negro em nosso país. O evento também contou com a presença do grupo de cântico da PJ(pastoral da juventude) e para encerrar a noite, foi servido uma deliciosa Feijoada aos presentes no evento.








quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Formação de Geografia na EE Cecília Meireles

No dia 26/10, estive oferecendo formação de Geografia aos professores da unidade escolar. O tema foi" A utilização de jogos e mapas como recursos pedagógicos nas aulas de Geografia"




domingo, 28 de outubro de 2012

Alexandre (@alexandregeomt) tweetou às 8:45 PM on dom, out 28, 2012: Valeu, Camila por ter chegado perto #MeninaFantastica http://t.co/qyZVDUH (https://twitter.com/alexandregeomt/status/262701653671673856) Baixe o aplicativo oficial do Twitter em https://twitter.com/download

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Olá, Acabei de baixar o WhatsApp Messenger no meu Android. É um aplicativo de mensagens instantâneas para smartphones que substitui os torpedos SMS e permite enviar fotografias, vídeo e outros conteúdos multimídia. O WhatsApp Messenger tem versões para Android, iPhone, Nokia, Windows Phone e BlackBerry e não é preciso memorizar um PIN ou nome de usuário – funciona como os SMS e utiliza o plano de dados de Internet. Baixe agora em http://www.whatsapp.com/download/ e diga adeus aos torpedos!

terça-feira, 20 de março de 2012

Obra de Aziz Ab'Saber fará parte da coleção 'Leituras Indispensável



Na última sexta-feira, o Movimento Sem Terra (MST) publicou uma nota lamentando a morte do professor Aziz Ab’Saber. Aziz morreu em sua casa, em São Paulo, aos 87 anos. Mas sua história vai muito além de sua colaboração com o movimento. Estudioso da área ambiental e da geografia, ele foi autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais e dos impactos ambientais no Brasil. Suas pesquisas e tratados tiveram relevância internacional nas áreas de ecologia, biologia evolutiva, fitogeografia, geologia, arqueologia e geografia.
Como que em um gesto de despedida involuntário, Ab’Saber visitou a sede da  Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da qual era presidente de honra, e entregou à secretaria sua obra consolidada, com suas pesquisas desde 1946 a 2010.
 “Tenho o grande prazer de enviar para os amigos e colegas da universidade o presente DVD que contém um conjunto de trabalhos geográficos e de planejamento elaborados entre 1946-2010. Tratando-se de estudos predominantemente geográficos, eu gostaria que tal DVD fosse levado ao conhecimento dos especialistas em geografia física e humana da universidade”, disse Ab'Saber.
Aziz autografa livro na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP 
Aziz autografa livro na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP 
Sua última obra será o terceiro volume da coleção Leituras Indispensáveis, a ser publicado pela SBPC, e traz uma homenagem ao trabalho dos primeiros geógrafos no interior do Brasil. Helena Nader, presidente da SBPC, ressalta que, apesar da aposentadoria, Aziz não deixou de manter a atividade acadêmica e intelectual.
 “O professor Aziz mantinha uma lucidez impressionante e estava extremamente ativo, dedicando-se a causas da máxima importância para a humanidade. Nos tempos recentes, ele vinha lutando para que fossem ouvidas suas sérias críticas à proposta de reforma do Código Florestal, que, em sua visão, não leva em consideração o zoneamento físico e ecológico do Brasil. Sua morte foi uma perda irreparável”, disse Helena.
Código da Biodiversidade
O estudioso era um crítico do projeto de reforma do Código Florestal brasileiro, em tramitação no Congresso Nacional. Ele defendia a criação de um Código de Biodiversidade para contemplar a preservação das espécies animais e vegetais em todos os biomas brasileiros.
“Enquanto o mundo inteiro trabalha para a diminuição radical de emissão de CO2, o projeto de reforma proposto na Câmara Federal de revisão do Código Florestal defende um processo que significará uma onda de desmatamento e emissões incontroláveis de gás carbônico, fato observado por muitos críticos em diversos trabalhos e entrevistas”, criticou o estudioso em um artigo.
Para ele, a utopia de um desenvolvimento com o máximo de florestas em pé não poderia ser eliminada em função de mudanças radicais do Código Florestal.
Premiado
Ab'Saber recebeu diversos prêmios, como o Jabuti em ciências humanas (1997 e 2005) e em ciências exatas (2007), o Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra da Academia Brasileira de Ciências e o PrêmioUnesco para Ciência e Meio Ambiente (2001). Ganhou também o Prêmio Fundação Conrado Wessel em 2005 e recebeu o título de professor honoris causa da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 2006.
Fonte: Agência Fapesp

quarta-feira, 7 de março de 2012

PIBID Geografia - UFV: Livros falados para pessoas cegas ou com baixa vis...

PIBID Geografia - UFV: Livros falados para pessoas cegas ou com baixa vis...: A Audioteca Sal e Luz possui acervo com mais de 2700 livros em aúdio, e sabe o que é melhor? Estes materiais podem ser enviados gratuitame...

Geografia focada no cotidiano estimula participação de aluno


Pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP mostra que a Geografia pode se tornar um instrumento de transformação social junto aos alunos, a partir do trabalho desenvolvido em sala de aula. O trabalho da pesquisadora Sandra Castro Pereira verificou que a realização de atividades que relacionem a geografia ao cotidiano do local que os alunos vivem leva a um maior interesse e participação nas aulas. Ao mesmo tempo, as propostas curriculares oficiais têm sido voltadas, principalmente, para melhorar a posição das escolas em rankings de desempenho, podendo não representar aprendizado efetivo.
Preparação das aulas era prejudicada por falta de textos complementares
A pesquisa acompanhou a aplicação da proposta curricular implantada pelo governo do Estado de São Paulo em 2008 em uma classe da 5a série do ensino fundamental, numa escola de São Paulo. “Na ocasião havia apenas o caderno do professor, por isso a aplicação dependia do livro didático fornecido pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do governo federal, ou da matéria passada na lousa”, conta. “O conteúdo do livro era divergente das diretrizes e, devido a múltipla jornada de trabalho dos professores, não havia tempo para buscar outros textos, além de faltar recursos para reproduzi-los e preparar melhor as aulas”.
A escolha da 5a série se deve ao fato de ser o início de um novo ciclo no ensino fundamental e o primeiro contato dos alunos com a Geografia por intermédio de um professor especialista. ”Ao mesmo tempo, outros professores relataram dificuldades em trabalhar com essa série”, diz Sandra. Uma recuperação realizada em todo o estado de São Paulo, no início do ano letivo, focou o conteúdo de geografia vinculado a matemática (escala). “Isto dificultou a aplicação pois os alunos ainda não haviam aprendido as operações necesssárias para tal realização, além das atividades não apresentarem uma contextualização com o cotidiano do estudante, o que inevitavelmente levou a uma grande indiferença diante a proposta de recuperação”.
Participação
A indiferença começou a ser rompida com um trabalho diferenciado em sala de aula. “Os conceitos de geografia passaram a ser trabalhados visando o entendimento das questões referentes ao bairro em que os alunos viviam”, aponta a pesquisadora. O conteúdo focalizado aumentou o interesse dos alunos, que em seguida realizaram um trabalho de elaboração de maquetes. “Durante a montagem, a classe demonstrou grande criatividade”.
Durante um bimestre, os estudantes tiveram aulas sobre os setores das atividades econômicas. “Pelas diretrizes oficiais, o curso deveria focar em alguma cadeia de produção específica, como a da indústria automobilística ou da laranja”, diz Sandra. “No entanto, como os alunos não dominavam os aspectos mais gerais sobre o tema, optou-se por um enfoque amplo da atividade econômica.”
De acordo com a pesquisadora, o governo do Estado também implantou estratégias que assegurem a aplicação de sua proposta curricular. “Os professores não efetivos fazem uma prova com base nas diretrizes para que possam dar aulas e os concursos públicos agora incluem um curso de quatro meses sobre o currículo oficial”, afirma. “Existe todo um sistema de promoções por mérito e bonificações, atrelado ao Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), que faz com que os professores sigam as diretrizes, num esforço para obter um melhor desempenho na avaliação”.
A pressão por resultados acaba levando a promoção automática dos alunos, mesmo que não tenham aprendido os conteúdos ensinados ao longo do ano. “A experiência com a classe de geografia demonstrou que é possível fazer da sala de aula um espaço transformador, mesmo com as exigências das propostas curriculares, muitas vezes voltadas apenas para melhorar o desempenho das escolas nas avaliações oficiais do ensino”, conclui Sandra.  O trabalho teve orientação da professora Glória da Anunciação Alves, da FFLCH.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Geografia Tradicional X Geografia Crítica


QUADRO COMPARATIVO ENTRE A GEOGRAFIA TRADICIONAL E GEOGRAFIA RENOVADA.

Geografia Tradicional
Geografia Renovada


Aula

Supervalorização da memorização e decoreba
Valorização do conhecimento prévio do aluno contextualizando os conteúdos em escala local para o global.

Postura do Professor

Autoritária
Humanista, tendo o professor como mediador do conhecimento.
Concepção de Geografia que o professor utiliza
Metodologias ultrapassadas positivistas e clássicas.
Inovadora, fazendo sempre análise crítica do espaço em que ele está inserido.


Recursos Didáticos

Quadro negro, livros didáticos, leitura de texto.
Jogos, brincadeiras, maquetes, análise de figuras, aulas de campo, músicas, filmes e atividades lúdicas.



COMO DE SER A AULA DE GEOGRAFIA
COMO DEVE SER A AULA
A aula deve abordar os conteúdos geográficos contextualizando com a realidade do aluno, permitindo um aproveitamento prévio do conhecimento do aluno.
A POSTURA DO PROFESSOR
O professor deverá mesclar um pouco do ensino tradicional com o intuito de manter uma organização da classe, mas deverá utilizar ideias inovadoras para que o aluno sinta-se estimulado a absorver o conhecimento.
CONCEPÇAO UTILIZADA
Inovadora, valorizando atividade que estimulem o conhecimento prévio do aluno, para que desenvolva uma criticidade do espaço em que ele está inserido.
RECURSOS DIDÁTICOS
Jogos, brincadeiras, maquetes, análise de figuras, aulas de campo, músicas, filmes e atividades lúdicas.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Geografia e Cinema na sala de aula


Segue abaixo alguns filmes que poderão auxiliar o professor ilustrar melhor  suas aulas:
Dersu Uzala (Dersu Uzala; 1975; URSS/Japão, direção: Akira Kurosawa) – A relação do homem com a natureza. No fim do século XIX, um cartógrafo russo recebe a incumbência de realizar um mapeamento de áreas da Sibéria; ali conhece um caçador mongol e se tornam amigos.
Chuva Negra (Black Rain, 1989; EUA, direção: Ridley Scott) – Sobre o Japão e a poluição ambiental. A viagem de um policial que vai a Osaka entregar um condenado. Foi considerado como uma resposta dos EUA à invasão de produtos japoneses.
Os lobos nunca choram (Never Cry Wolf; 1983, EUA, direção: Carrol Ballard) – Naturalista canadense vai ao Ártico para estudar a vida de um tipo de lobo. Baseado em fatos reais de Farley Mowat.
Volcano, a Fúria (Volcano, 1997, EUA, direção: Mick Jackson) – Um estranho fenômeno faz com que um vulcão antes inativo entre em erupção em Los Angeles. Interessante para, inclusive, mostrar o que não é possível de ocorrer.
O dia depois de amanhã (The day after tomorrow; 2004, EUA, direção: Roland Emmerich) – Atitudes que provocaram, por exemplo, o aquecimento global e outras modificações ambientais, geram uma onda de catástrofes que irá modificar a vida na Terra. Útil também para analisar algumas impossibilidades colocadas no filme.
Passagem para a Índia (Passage to Índia; 1984, Inglaterra, direção: David Lean) – A colonização inglesa na Índia, retratada através de uma jovem que sofreu um estupro e o principal suspeito, um amigo indiano.
Gandhi (Gandhi; 1982, Inglaterra, direção: Richard Attenborough) – Sobre a vida de Gandhi e a colonização inglesa na Índia, até a independência da mesma.
Entre dois amores (Out of África; 1985, EUA, direção: Sydney Pollack)– Sobre a colonização inglesa na África, com base em livros autobiográficos de Karen Blixen.Recordações de sua juventude passada em fazenda africana.
O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potymkin, 1925, Rússia; direção: Sergei Eisenstein) – Relata o levante de marinheiros quando lhes foi servida carne podre e que acabou por originar a Revolução Russa de 1917.
Doutor Jivago (Doctor Zhivago; 1965, EUA, direção: David Lean) Durante a revolução e a guerra civil na Rússia Bolchevique, um médico e poeta burguês procura manter seus ideais liberais e se apaixonou pela esposa de um líder político e militar bolchevique.
Tempos Modernos (Modern Times; 1936, EUA, direção: Charles Chaplin) – Durante a Depressão de 30, Carlitos trabalha em uma grande indústria e se torna líder de uma greve por acaso. Mostra as conseqüências da modernização, a condição desumana do trabalhador, a extração da mais-valia. Uma crítica à industrialização selvagem e ao descaso com os operários.
Tucker – um homem e seu sonho (Tucker – the man and his dream; EUA, 1988, direção:Francis Ford Coppola) – Crítica ao capitalismo monopolista, dominado por cartéis que inviabilizam a concorrência. Baseado na história real do inventor Preston Tucker que, em 1948, construiu um carro, provocando a ira das “três grandes” (GM, Ford e Chrysler).Importante para discutir capitalismo monopolista, cartelização, livre concorrência etc.
Cidadão Kane (Citizen Kane; 1941, EUA, direção: Orson Welles) – Clássico do cinema inspirado na vida de William Randolph Hearst, um magnata da imprensa. Visão a respeito do poder de manipulação da opinião pública.
O grande ditador (The Great Dictator; 1940, EUA, direção: Charles Chaplin) – Paródia sobre Hitler e o nazismo ou uma sátira sobre as ditaduras nazi- fascistas. Conta a história de um pobre barbeiro que é confundido com o ditador Adenoid Hynkel, da Tomânia. Foi o primeiro filme totalmente falado de Chaplin.
1984, de Orwell (1984; 1984, Inglaterra, direção: Michael Radford) – A respeito do totalitarismo. Em um país totalitário, no qual o Estado controla todos os gestos das pessoas, um simples funcionário se apaixona, tenta enfrentar a repressão mas é esmagado pelo sistema.
Brazil, o filme (Brazil; 1985, Inglaterra, direção: Terry Gilliam) – Também sobre a visão totalitária do futuro.Um funcionário público tenta realizar seus sonhos. Um humor irônico e crítico.
O Expresso da Meia-Noite (Midnight Express; 1978, EUA, direção: Alan Parker) – Sobre a ditadura e o sistema prisional na Turquia. Um jovem estadunidense é pego com haxixe em Istambul ao tentar voltar para os EUA. Violência, tortura e interrogatórios cruéis.
Rede de Intrigas (Network, 1976, EUA, direção: Sidney Lumet) – Uma sarcástica crônica aos bastidores da TV. Um veterano comentarista, prestes a ser despedido, resolve adotar posturas mais radicais.
Norma Rae (Norma Rae; 1979, EUA, direção: Martin Ritt) – Sobre as dificuldades do mundo sindical nos EUA. Narra a trajetória de uma operária têxtil no sul do país que se torna líder dos trabalhadores.
Um grito de liberdade (Cry Freedom; 1987, Inglaterra, direção: Richard Attenborouh) – Retrato da política do apartheid na África do Sul. Baseado nos livros Biko Asking, do jornalista Donald Woods. Mostra a situação dos negros, a amizade e o assassinato de Steve Biko, um líder sul-africano.
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia; 1962, Inglaterra, direção: David Lean) – História da atuação de um inglês (T. E. Lawrence) que se encantou com o mundo árabe e passou a comandar tropas árabes, em sua luta contra o império turco durante a Iª Guerra Mundial.
Golda (Woman Called Golda, 1982, EUA, direção: Alan Gibson) – Uma espécie de biografia da mulher que foi primeira-ministra de Israel. Filme feito para a TV, o últimotrabalho de Ingrid Bergman.
A garota do tambor (Little Drummer Girl, 1984, EUA, direção: George Roy Hill) – O filme relata conflitos entre judeus e palestinos a partir dos anos 1950. Na trama, uma atriz é convocada pelo serviço secreto israelense para ajudar na captura de uma pessoa considerada terrorista.
Filhos do ódio (Children of a Rage, 1977, Israel, direção: Arthur Allan Seidelman) – A respeito da convivência entre israelenses e palestinos. Após a morte do irmão em luta contra as tropas israelenses, um jovem palestino se engaja na luta armada em busca de vingança.
Prece para um Condenado (A Prayer for the Dying; 1987, Inglaterra, direção: Mike Rodges) Um ativista do IRA comete um erro fatal durante um atentado, foge para a Inglaterra e é perseguido por ex-companheiros, polícia e Máfia local.
Em nome do pai (In the Name of the Father; 1993, Irlanda/Inglaterra/EUA, direção: Jim Sheridan) – Um jovem irlandês é preso na companhia de três amigos e condenado por um atentado feito pelo IRA. Refere-se ao caso verídico conhecido como os Quatro de Guilford.Uma denúncia dos abusos cometidos pelo governo britânico.
Missing – O Desaparecido (Missing; 1982, EUA, direção: Costa-Gavras) – Mostra a luta de um estadunidense em busca de seu filho desaparecido por ocasião da instalação, em 1973, da ditadura no Chile, através de um golpe militar. Foi baseado em fatos reais.
Gaijin – Os caminhos da liberdade (1980, Brasil, direção: Tizuka Yamazaki) – Sobre a vinda de imigrantes japoneses para o trabalho nas fazendas de café no interior do estado de São Paulo. Por meio de uma história de amor (entre uma imigrante japonesa e um imigrante italiano), aborda a condição de vida destes colonos e a relação dos colonos japoneses com italianos e nordestinos.
Vidas Secas (1963, Brasil, direção: Nelson Pereira dos Santos) – (do romance de Graciliano Ramos) Narra a história de uma família de retirantes nordestinos que foge da Seca. Bastante fiel ao livro, mostra a caminhada sempre em busca de um local para ficar. Existe o período de tempo bom – no qual a família permanece em uma fazenda – até a estiagem, a ausência de inverno, quando ela se põe a caminho novamente.
O homem que virou suco (1980, Brasil, direção: João Batista de Andrade) – Trata sobre migração e marginalidade urbana no Brasil no período. Um cantor de cordel é confundido pela polícia com um operário que esfaqueou o patrão.
Guerra de Canudos (1997, Brasil, direção: Sérgio Resende) – Com inspiração em Os Sertões, de Euclides da Cunha, relembra de modo ficcional as batalhas que ocorreram no final do século XIX em Canudos, no sertão baiano.
Lamarca (1994, Brasil, direção: Sérgio Resende) – Sobre o militar e guerrilheiro Carlos Lamarca (1937-71) que, em 1969, entrou para a Vanguarda Popular Revolucionária, abandonou um quartel em São Paulo e instalou um foco guerrilheiro no Vale do Ribeira
Amazônia em Chamas (The Burning Season; 1994, EUA, direção: John Frankenheimer) – Uma visão de Hollywood sobre fatos que marcaram a vida de Chico Mendes (1944-88), o famoso sindicalista e ambientalista de Xapuri (AC).
Narradores de Javé . (2003, Brasil, direção: Eliana Caffé e Luis Alberto Abreu) – Uma pequena cidade, no interior da Bahia, deve ser inundada para formação de uma represa. As obras não serão realizadas caso a cidade possua algum patrimônio cultural importante. Os moradores deverão, desta forma, recuperar a memória do lugar.
A missão (The Mission; 1982, Inglaterra, direção: Roland Joffé) – A respeito da colonização dos jesuítas no sul da América do Sul. Um missionário espanhol vem com a finalidade de construir uma missão e procura defender a região das constantes agressões. Retrata a guerra de portugueses e espanhóis contra jesuítas que catequizavam índios dos Sete Povos da Missão, no século XVIII.
Chove sobre Santiago (Pleut sur Santiago; 1975, França/Bulgária, direção: Helvio Soto) – Também sobre o golpe no Chile em 11 de setembro de 1973, quando um golpe militar derrubou Salvador Allende. O diretor é um exilado chileno que rodou o filme na Bulgária e a trilha sonora de Astor Piazzola.
A História Oficial (La Historia Oficial; 1985, Argentina, direção: Luis Puenzo) – A respeito de governos militares argentinos e os desaparecidos em razão da repressão. Em 1983, um casal vive tranqüilo em Buenos Aires com a filha adotiva, até a chegada de uma amiga exilada. Através da adoção de uma criança, mostra os horrores do regime militar. Denúncia sobre os desaparecimentos ocorridos durante a ditadura militar Argentina.
Mississipi em chamas (Mississipi Burning; 1968, EUA, direção: Alan Parker) – Também sobre o racismo no sul dos Estados Unidos, em Kenosha, pequena cidade de Mississipi. Dois agentes do FBI investigam o assassinato de três jovens ligados ao movimento de defesa dos direitos civis. Baseado em fatos reais.
Todos os homens do presidente (All the President’s Men; 1976, EUA, direção: Alan J. Pakula) – A respeito do Escândalo de Watergate, durante o período Nixon. Dois jornalistas(Carl Bernstein e Bob Woodward) do Washington Post investigam a invasão da sede do Partido Democrata durante a campanha presidencial de 1972.
Fahrenheit 11 de setembro (Fahrenheit 9/11; 2004, EUA, direção: Michael Moore) – Documentário sobre como os EUA se tornaram alvo de ataques terroristas a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001.
A insustentável leveza do ser (The Unbearable Lightness of Being; 1988, EUA, direção: Philip Kaufman) – Tema pouco tratado; este filme possui uma ambientação em plena Primavera de Praga, em 1968. Com base no livro de Milan Kundera, tem como eixo a história de um jovem cirurgião que mantém um romance com uma artista plástica.
O Nome da Rosa (The Name of the Rose; 1986, Itália/Alemanha/França, direção: Jean-Jacques Annaud) – Durante a Itália Medieval, um monge é chamado para solucionar um crime que abala uma abadia.Com base no livro homônimo de Umberto Eco, possui uma boa reconstituição da época.
Por quem os sinos dobram (For Whom the Bell Tolls; 1943, EUA, direção: Sam Wood) –Sobre a Guerra Civil Espanhola (1936-39). Um professor estadunidense, membro das Brigadas Internacionais, se apaixona por uma camponesa. Adaptação de livro homônimo de Ernest Hemingway.
Shogun (Shogun; 1980, EUA, direção: Jerry London) – No século XVII, um aventureiro holandês se torna samurai e ajuda o senhor feudal (daymio) em sua luta para receber o título de xogum (chefe militar). Ajuda na caracterização do feudalismo japonês.
O último imperador (The Last Emperor. 1987, EUA/Itália/Inglaterra, direção: Bernardo Bertolucci) – História de Pu Yi (o último imperador da China e declarado aos três anos, em 1908) que cresceu confinado na Cidade Proibida (em Pequim) e foi um monarca fantoche durante a IIª Guerra.
Metrópolis (Metropolis; 1926, Alemanha, direção: Fritz Lang) – Relata a massificação por que passam os funcionários de uma fábrica. Passa-se no século XXI, os trabalhadores vivem em subterrâneos, veneram como santa uma jovem chamada Maria; um clone da mesma os incita contra os patrões.
2001, uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey; 1968, Inglaterra, direção: Stanley Kubrick) – A relação homem-máquina chegando ao ponto limite. Durante uma viagem a Júpiter – cujo objetivo era investigar um misterioso monólito –, um computador (HAL 9000) tenta assumir o controle e começa a eliminar a tripulação.
Blade Runner, o caçador de andróides (Blade Runner; 1982, EUA, direção: Ridley Scott) – Em uma Los Angeles do século XXI, superpovoada e cinzenta, um ex-policial é encarregado de destruir “replicantes”. Importante sobre a perspectiva de futuro da humanidade.
O dia seguinte (The day after, EUA, 1983, direção: Nicholas Meyer) – Mostra asconseqüências de uma guerra nuclear. Evidencia o perigo que pairou durante a Guerra Fria, devido à corrida armamentista.
Apocalipse Now(Apocalipse now; 1979; EUA, direção de Francis F. Coppola) – Baseado em um romance cujo enredo se passava no Congo Belga, mas adaptado às circunstâncias do Vietnã. Um coronel enlouquecido desaparece na Indochina e é procurado por um agente especial com a missão de matá-lo. Mostrou a imbecilidade e os horrores da guerra. Antológica a cena em que uma esquadrilha de helicópteros ataca uma aldeia ao som da Cavalgada das Valquírias (de Wagner).
Platoon (Platoon; 1986, EUA, direção: Oliver Stone) – Uma visão condensada da guerra (1968/69), com base na atuação do próprio diretor, que se engajou como voluntário e, pelo filme, se arrependeu. Mostrou, dentro da guerra, através de cartas que escrevia, as contradições de sua própria sociedade.
Bom dia, Vietnã (Good morning, Vietnam; 1987; EUA, direção Barry Levinson) – Em 1965, no início da intervenção militar, soldado (Robin Williams) trabalhava como discjóquei em uma rádio do exército em Saigon. Irreverente, anti- militarista, denunciava a propaganda de guerra, as mentiras dos comunicados militares e mudava a programação musical oficial. Baseado na vida do soldado Adrian Cronauer.
Entre o céu e a terra (Haven and Earth; 1993, EUA, direção: Oliver Stone) – Último filme de uma trilogia sobre o Vietnã (PlatoonNascido a 4 de julho), foi um dos primeiros a tratar a guerra do ponto de vista de uma vietnamita (Phung Thi Lely). Uma camponesa torturada durante a guerra, se casa com um soldado estadunidense e, nos EUA, conhece também o preconceito e o ódio.